sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

AULA DE HQ

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter

Muito bem: para vc que não é apenas um admirador de hq's, ou um leitor das horas vagas ou um nerd que se sente melhor no mundo surreal do que o mundo real, mas ainda cria ou tem interesse de CRIAR SUAS PRÓPRIAS HQ`S, separei uma lista dos melhores livros, dos caras mais renomados, para instruí-lo nesta árdua e divertida tarefa. Literalmente, "mãos à obra"!



Will Eisner é, na minha opinião, um dos 2 maiores responsáveis pelo sucesso das hq's no mundo. Ele é excelente em todos os critérios desta arte: ilustração, roteiro, argumento, continuidade, etc. Domina com facilidade seu trabalho. Porém, ficou famoso por sua incrível adaptação de fatos reais do cotidiano em suas hq's. Pessoas trabalhando, estendendo a roupa, lavando louça, perambulando pelas ruas, bebendo na sarjeta, etc. Toda a simplicidade da vida, contada de forma a se tornar interessante. Devido a seus temas, praticamente a totalidade de seus fãs sejam adultos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

JORGE HATA | A LENDA DOS QUADRINHOS

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter


Semana passada precisei fazer uma viajem para Taubaté (SP) a trabalho. Não foi a primeira vez. Como tenho cliente lá, de quando em quando, dou uma passadinha rápida pela cidade, desenvolvo os trabalhos, e volto o mais rápido possível. Pois como estou a trabalho, cada hora minha por lá gera mais custos à empresa. Ou seja, nunca tive tempo para passear pela cidade, visitar seus pontos turísticos, nem ao menos de papear com os colegas de trabalho. Desta vez, resolvi que iria gastar um tempo com isso, nem que fosse em meu horário de almoço (que, para mim, é muito precioso).

Um dos colegas de trabalho é Naldo de Sá. Um dj, historiador de música, e de outras coisas nas horas vagas. Um cara muito gente boa que sabe muito sobre a cidade e, descobrindo que eu curtia quadrinhos, perguntou se eu queria conhecer uma "referência local de hq's". Rs.. "É lógico", eu respondi. No horário de almoço, andamos meia dúzia de quadras, e chegamos a uma igreja católica e, ao lado, o que seria um pequena capela, é o maior depósito de relíquias em quadrinhos que já vi! Um lugar minúsculo, mas lotado de valor.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DEMOLIDOR | DIABO DA GUARDA

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter






TÍTULO: DEMOLIDOR | DIABO DA GUARDA
PUBLICAÇÃO: 2009
EDIÇÃO: ÚNICA
CAPA E ILUSTRAÇÕES: JOE QUESADA
ROTEIRO E ARGUMENTO: KEVIN SMITH
ORIGEM: EUA
LICENCIADOR: MARVEL COMICS
EDITORA: PANINI
CATEGORIA: EDIÇÃO ESPECIAL
GÊNERO: SUPER-HERÓIS
PÁGINAS: 212
FORMATO: 17 X 26 CM




PRODUTO: COLORIDO/LOMBADA QUADRADA

Pronto! Esse é outro bom exemplo do que sempre digo: quando a série é boa, valorize-a! Como se valoriza uma série boa? Republicando em uma edição especial encadernada, oras! Esta é uma daquelas que demorou até demais para republicarem. Roteiro criativo, cheio de suspense, argumento interessante para cada personagem, ilustração diferente de um artista (até então) pouco conhecido... os ingredientes necessários para uma uma hq de sucesso.


Aqui no Brasil, a publicação da história Diabo da Guarda acompanha o lançamento da revista Marvel 2000. Segue abaixo as capas originais.

O PEQUENO NINJA | VOLUME 1

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter



CLIQUE NAS CAPAS PARA DOWNLOAD




TÍTULO: O PEQUENO NINJA
PUBLICAÇÃO: 1990
EDIÇÃO: 1 A 5
CAPA E ILUSTRAÇÃO: WANDERLEY FELIPE
ROTEIRO E ARGUMENTO: TONY FERNANDES
ORIGEM: BRASIL
EDITORA: NINJA
CATEGORIA: VOLUME MENSAL
GÊNERO: SUPER-HERÓIS
FORMATO: 13,5 X 19 CM
PRODUTO: COLORIDO/LOMBADA COM GRAMPOS


AÍ SIM! FINALMENTE! UMA HQ INFANTIL BRASILEIRA, DIGNA DE UM MENINO COLECIONAR!!!

Simpático personagem brasileiro, criado por Tony Fernandes (roteiro) e Wanderley Felipe (desenho). Filho do líder de um poderoso clã ninja, Eugênio é treinado nas artes secretas do ninjitsu. Ao lado de seu parceiro (e animal de estimação) Shaken, o cão mascarado, o Pequeno Ninja apavora!

Cara, não é que não gostamos da Turma da Mônica, mas alguém tem de entender que, numa época em que a moda é Ghangeman, Jaspion e Jiraya, a criançada masculina anseia por um herói ninja da sua própria idade! Não tinha como a gente ter como referência um menino que fala elado e apanha de uma garota. Repito: nada contra, é só uma questão de referência.

Quando eu vi pela primeira vez esta revista na banca, eu delirei totalmente. Eu era criança: otítulo era inspirador, o visual do ninja era bacana e, ao folhear a revista, vc já percebia que tinha a ver com seu próprio cotidiano na escola, nas tarefas de casa, etc. Não tinha como não gostar. Além do que, por ser formatinho, o custo era baixo, sendo fácil colecionar. Perfect!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

CONAN | ADAPTAÇÕES OFICIAIS DO FILME





Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter






TÍTULO: CONAN, O BÁRBARO | O FILME
PUBLICAÇÃO: 1982
EDIÇÃO: ÚNICA
ROTEIRO: MICH



ILUSTRAÇÃO: JOHN BUCEMA
ORIGEM: EUA
LICENCIADOR: MARVEL COMICS
EDITO




RA: ABRIL


CATEGORIA: EDIÇÃO ES




PECIAL


GÊNERO: SUPER-HERÓIS
PÁGINAS: 52
FORMATO: 17 X 26 




CM


PRODUTO: COLORIDO/LOMBADA COM GRAMPOS























































































TÍTULO:






CONAN, O DESTRUIDOR | O FILME EM QUADRINHOS
PUBLICAÇÃO: 1985




EDIÇÃO: ÚNICA
ILUSTRAÇÃO: JOHN BUCEMA
ORIGEM: EUA
LICENCIADOR: MARVEL COMICS
EDITORA: ABRIL
CATEGORIA: EDIÇÃO ESPECIAL
GÊNERO: SUPER-HERÓIS
PÁGINAS: 52
FORMATO: 17 X 26 CM
PRODUTO: COLORIDO/LOMBADA COM GRAMPOS

Poisé, eu já disse isso no post do BATMAN | ADAPTAÇÃO OFICIAL DO FILME, e vou continuar repetindo: eu odeio estas adaptações mal-feitas! Principalmente quando o filme é bom! A do 1º Batman é a única que salva e, inclusive, deveria servir como referência para as outras. Principalmente porque foi uma das primeiras adaptações de filme para hq. Porém, estou postando estas duas do Conan, pois acabam virando um clássico.

Neste caso, apenas o primeiro filme é bom: Conan, o Bárbaro. É aquele tipo de filme que, quanto mais o tempo passa, mais vc percebe o quanto é bom. É um filme beeem comprido, mas nem um pouco cansativo, pois o roteiro é cheio de aventuras e nuances, e os atores foram selecionados perfeitamente. Estes dois fatores garantiram o drama certo para não virar um filme de luta. Excelente filme e, talvez, uma das melhores adaptações de heróis de hq para o cinema.

Já o segundo filme é fraco: Conan, o Destruidor. É aquele tipo de filme que, quanto mais o tempo passa, mais vc percebe o quanto é ruim. Ao contrário do filme anterior, o drama deste não capta o público adulto, pois é quase inesistente. Aí vc vai notando que só curtiu na época em que foi lançado pois vc era muleque e adorava as cenas de luta.

As hq's foram uma tentativa frustrada. A idéia até que foi interessante, mas não chegou lá.
Ao invés de adaptarem a ilustração às imagens do filme (como no primeiro Batman), escolheram o ilustrador oficial da revista mensal do Conan (John Buscema) para garantir a qualidade. John Buscema é o cara, amo suas ilustrações. Mas, para quem entende um pouco de arte, ficou notório que ele fez tudo as pressas. As duas adaptações foram feitas na correria. Aí vc junta a pressa mais um ilustrador que desenha personagens bem semelhantes, resulta numa história visualmente simples demais. Não chama atenção. O que nos leva a julgar o roteiro (já que o desenho não cativou muito), que foi uma péssima adaptação. Como pode perceber durante a história, tiraram o sangue das cenas de luta. O que deixa óbvio o quanto queriam aumentar o público da revista. Só que as principais cenas do filme são sanguinárias, e acabaram sendo cortadas também. Existem duas cenas que considero as principais do primeiro filme: a que Conan é aprisionado na árvore e fica lá dias, e a cena final, que há um diálogo magnífico entre o herói e o vilão, e o vilão acaba perdendo a cabeça no topo de sua "ceita", em frente aos seus fiéis. Estas duas partes na hq ficaram péssimas. Principalmente o final, pois abandonaram metade da idéia original, e finalizaram de repente.

Tenho horas de reclamações sobre estas péssimas adaptações de filme para hq, mas vou parar poraquí. De qualquer forma, Conan é um personagem clássico, o primeiro filme um épico e, sendo assim, sua adaptação em hq não poderia ficar de fora do meu blog (mesmo sendo ruim!).


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